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quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Velho Problema de Fezes e Urina

                Problema muito comum em toda relação cão e dono é quanto ao local adequado para uso sanitário. A situação é tão intrigante quanto engraçada. Os proprietários escolhem o que seria um local adequado e o cão o lugar mais desejado e confortante. Culpa de quem? Do desconhecimento, da necessidade e de outros fatores tanto comportamentais quanto ambientais.
Primeiro passo é saber se seu cão está livre de qualquer patologia ou enfermidade. Para isso leve o seu cão ao veterinário. Feito isso e estando livre de qualquer fator que perturbe o bom funcionamento do intestino do animal podemos começar. Devemos lembrar que nem eu, nem você e nem ninguém aprendeu a utilizar o banheiro sozinho em poucos dias. Quando falamos de animais tudo pode acontecer, pode se levar dias para o filhote aprender e também podem custar meses o aprendizado.
Os animais possuem naturalmente um instinto de higiene surpreendente. Só não é eficaz quando a interferência humana prejudicando ou por algum motivo não há tempo hábil para o aprendizado natural. O único animal que conhecemos capaz de urinar ou defecar próximo do local onde bebem, comem e dormem é o ser humano. Quando seu cão faz isso ele pode não ter tido a oportunidade de aprender com a mãe dele ou ele não teve opção (caso fique trancado em local pequeno sem escolha ou maneira de realizar distante do seu “ninho”).
Filhotes deveriam aprender com suas mães onde realizar suas necessidades. Ou alguém já viu uma cadela urinar e defecar próximo a sua ninhada (salvo quando ela ficar em local sem saída livre)? Repare que ela limpa o máximo o “ninho”. Com o passar do tempo os filhotes virão a mãe indo distante do loca de cria para usar como sanitário e o cheiro das fezes e da urina dela incentivaram os filhotes a acertarem o local.
Escolha o local onde seu cão fará a alimentação e o descanso. Selecione o lugar mais adequado para ele realizar as necessidades fisiológicas, distante do primeiro local citado. E monte o sanitário, use o próprio odor das fezes e urina dele ou de outros cães para incentivar o acerto.
E o mais importante tenha calma, paciência e perseverança!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Chow-Chow "Agressivo" ou Mal Interpretado.


Uma família me telefonou durante a semana e relatou um fato não normal, mas não raro também. O seu cão não andava comportado na rua (levava os donos para o passeio), tinha medo de entrar no carro, mas não andar de carro e indo ao petshop para um banho e um bom trato na pelagem, pois era um Chow-chow, não deixou ninguém colocar as mãos nele. Ameaçava a morder todos os funcionários depois de colocado no tanque criando um ambiente muito complicado para aos envolvidos, proprietários e funcionários, frustrando a todos.
A surpresa ainda estava por vir, quando cheguei a residência descobri perguntando aos proprietários  que o cão somente tinha cinco meses de vida. Como poderia um cão dessa idade ser agressivo como descrito anteriormente. A família no passado teve uma experiência desagradável com outro exemplar. O que não deveria significar nada, pois cada cão é um cão independente da raça. Esse pensamento trazia a eles uma energia não boa e uma imensa frustração o que fazia com que o cachorro sentisse um desiquilíbrio e uma ausência de liderança. Assim podemos concluir que o cão não era agressivo e sim inseguro. O que muda todo contexto de abordagem e tratamento do caso.
Com apoio irrestrito da família e esforço mutuo conseguimos reverter o caso, tornando o nosso Chow-chow mais seguro e confiante nos eventos que outrora o amedrontava. Bastou mudarmos a postura de abordagem dos donos quanto alguns eventos rotineiros da casa como alimentação, controle da ansiedade, controle no passeio e elevarmos a autoconfiança dos humanos envolvidos para assim mudarmos o cão.
Foi realizado no mesmo dia um passeio pela vizinhança, o cão entrou e saiu do carro tantas vezes sem algum problema e foi dado banho na petshop sem uso de mordaça ou focinheira.
A família dando continuidade ao trabalho e mantendo a mesma alegria que conquistamos com os resultados alcançados neste dia e mantendo distante a má experiência do antigo cão. A certeza da vitória é certa.
Por isso não devemos deixar que antigas experiências com outros cães ou eventos deixem nos dominar o nosso presente. Não importa a raça, a idade ou o sexo do seu cão e sim como você se comporta diante dele.
Agradecemos também A Pet Pontal  (localizada na Avenida das Américas 16.100, loja L, Recreio dos Bandeirantes, subsolo do Prezunic, Rio de Janeiro, RJ), por ceder o espaço para a realização do banho e todo o apoio ao desenvolvimento do trabalho realizado e por fornecer todo material necessário aos proprietários deste cão.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Mais uma sobre Agressividade

Os últimos três casos que atendi e estou trabalhando neles ainda envolvem algum tipo de agressividade, seja por medo, dominância ou até mesmo desiquilíbrio. O mais assustador é que invariavelmente nós participamos diretamente ou indiretamente destes problemas ou incentivando (maioria das vezes) ou corrigindo (raramente).
Nós sabemos (já foi comentado neste blog) que um cão é o reflexo imediato do comportamento dos seus donos (membros de matilha). Quando temos um proprietário que age com agressividade para com o cão ou membros da casa é bem provável que o animal também aprenda utilizar deste meio para conseguir o que deseja. Assim se vê, em alguns casos, filhos agressivos quando o pai é agressivo. Fruto daquela máxima de Rousseau em que o Homem é fruto do seu meio. Indo mais além pode dizer que o comportamento de um ser é proveniente de estímulos do meio em que ele vive. Ou pelo menos ajuda a moldar com bastante influencia.
Então uma boa maneira de moldarmos nossos cães é nos preparamos primeiramente. Lembre se que a maior parte da comunicação entre os animais se faz através de expressões faciais e corporais (não quer dizer que você terá que caminhar de quatro apoios).   E termos a noção exata do animal que temos em nossas mãos. Primeiro se você tem receio do seu cão isso é um mau sinal (procure um profissional capacitado).
O que ocorre quando se tem medo de um animal, principalmente quando este é nosso?  Como já foi dito animais utilizam muito expressões corporais e faciais e também a energia (comparável a influencia hormonal, mas isso é um outro post). Na cabeça de um animal se passa o seguinte. Eu não estou querendo atacar, não quero fazer mal a ele (humano), porque então ele está com medo de mim? Pensando nisso ele entra num modo defensivo. Pois quem ataca também sente medo. Portanto ele , e qualquer ser vivo, prefere atacar antes de ser atacado ou pelo menos tentar evitar esse possível ataque.
Antes de qualquer coisa para lidar com seu cão, não tenha medo dele, seja confiante ao maneja-lo, ao lidera-lo somente passando confiança você terá a confiança dele. Seja um líder firme, confiante e equilibrado e terá realmente o melhor amigo do mundo!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Evitando a Agressividade -

Vários fatores geram um cão agressivo, dificilmente será um único fato isolado ou evento que aumentará a agressividade do seu bicho a tornar-se perigoso. Creio que muito raro seria que um cão venha a nascer agressivo. Acredito que um cão venha não com agressividade e sim com um temperamento elevado e dominante. Algumas raças, até por função definida nos acasalamentos, como as do grupo de guarda. Mas devemos lembrar que um temperamento elevado e dominante independente de raça ou sexo do seu cão. Ele pode e vai ser manipulado pelo meio que ele vive e pelas respostas que o comportamento dos membros da sua matilha ou família (esses são vocês, os proprietários) que reforçaram ou diminuíram esses resultados.
Repare que mesmo sem vocês perceberem a costumes em nosso comportamento quando lidamos com nossos cães, tratamos como se fossem humanos, usamos psicologia humana e muitas vezes achamos bonitos atos que fazem quando são filhotes que trarão dificuldades quando adultos. Exemplo clássico; se um filhote fica lindo quando você chega a casa e ele pula fazendo festa e põem as patinhas fofinhas nas suas canelas ou rosnam quando mexem na tigela dele ou nos brinquedos, imagine quando adulto, maior, mais pesado e mais forte.
Devemos prestar atenção logo nos primeiros sinais de dominância e agressividade e procurarmos um profissional, de confiança e com competência, para nos orientar da melhor maneira possível.
Atenção! Agir com agressividade não fará seu cão ser menos agressivo! Lembre-se que os cães reparam em nosso comportamento para moldar o deles!!!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Direitos do Proprietário Quanto Ao Profissional do Ramo Pet


Numa bela noite a caminho de casa, durante o monótono transito carioca, ouvi pelo rádio uma grande verdade e que firmemente eu concordo com ela. “O Brasil fica atrás, quanto ao convívio publico dos cães, devido a péssima fama que muitos adestradores do passado deixaram, utilizando métodos brutais e agressivos no treinamento de cães. E que os brasileiros criaram um preconceito quanto  o preparo e treinamento dos seus cachorros para um convívio saudável em meio a sociedade.”
Eu profissional da área a pouco mais de dez anos, caminhando e buscando excessivamente ampliar meus conhecimentos. Vejo com outros olhos este passado dito como “tenebroso”. Enxergo desbravadores que mesmo com informações escassas na época puseram a “cara pra bater”. Com métodos arcaicos, sim. Com técnicas ultrapassadas, sim. E provavelmente machucaram cães, agrediram e utilizaram de meios que hoje são repugnados por grande maioria da sociedade e de profissionais do ramo pet. Mas por causa deles ocorreram mudanças, pessoas que buscaram outros meios, menos brutos e outros métodos praticamente indolores. Ruim mesmo é o “profissional” que não evoluiu, que continua  agindo desta forma. Ninguém está certo ou errado.
Em minha opinião não “existe receita de bolo” quando se trata de manejo de seres vivos. Quem dita qual método é o certo ou errado é cão. E o melhor e pior profissional é o mercado. Sim o consumidor, ele sim é o responsável por selecionar quem treinará e preparará seu cão.
Senhor consumidor, proprietário canino ou de qualquer outra espécie. Cabe ao senhor o dever e o direito selecionar o profissional, buscar referencias do mesmo com outros membros do ramo. Pedir ao mesmo que explane sobre o método utilizado, presenciar as aulas ou consultas, verificar se a maneira que ele trabalha e se ele preenche o seu desejo e as necessidades do seu cão.
Busque o Bem Estar do seu cão e melhorias da Qualidade de vida para os seus pets. Exija sim o profissional que você confie. Lembre-se você estará pagando por um serviço!!!

sábado, 7 de maio de 2011

Depoimento da Proprietária dos, Golden, Schnauzer e as Seis Gatas

Sr. Rafael Borges, ficamos todos desta família muito impressionados com seu método de adestramento, pois o sr. resolveu o problema de 05 anos de Nina a Shnauzer  em apenas alguns minutos  e posso lhe dizer que continua amiga dos gatos conforme outra foto tirada hoje  ela e um gatinho confraternizando. Shelby , a Golden está ficando cada dia mais educada e entendeu seu recado com todas as LETRAS , aqui quem é o dono da comida e da matilha sou EU (ELIZABETH), e  todos os outros bichos da casa tambem inclusive a NINA. Posso lhe dizer que até os gatos estão mais bem comportados
araujobeth@yahoo.com.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Até aonde nosso comportamento influencia o dos nossos cães

Todos nós sabemos que o comportamento do nosso cão ou da nossa matilha é reflexo de nossas atitudes e de como agimos em determinadas situações impostas pelo cotidiano. Se nós somos ansiosos nossos cães também serão. Se decidirmos toda dificuldade com agressividade eles também farão assim.
Então devemos, antes de tudo, vigiarmos nossos atos e raciocinar sempre quando subjugar ou tentar corrigir um dos nossos membros caninos. Eles podem estar somente agindo como aprenderam a observando nos. Ou por ignorância nossa podemos impor algumas atitudes, por desconhecimento de causa, que farão que nossos cães aprendam por conta própria reagindo a estímulos causados pelo meio em que vivem ou tentando resolver problemas sozinhos. -cães não devem tomar decisões, liderar grupos muito menos tomarem a frente dos humanos, pois aí os problemas tornarão se grandes problemas e até mesmo podem transformar se em perigosos.
Se você acha que isolar um cão o dia todo o fará ser mais guardião de sua casa, você está engando. Acha-se que ele ficou mais valente, com esse isolamento, você está enganado. Ele simplesmente ficou antissocial e isso é um risco ele pode um dia atacar alguma pessoa erradamente e isso seria muito ruim. Devemos pensar que um cão não torna uma casa devidamente mais segura, cães devem atuar junto a seres humanos nessa função. – nada substitui o homem – devem trabalhar em conjunto.
Se você crer que acorrenta-lo deixará seu cão mais agressivo, valente, feroz ou destemido. Desculpe-me, ele somente criou uma insegurança, adquiriu uma agressividade por medo e está desesperado com o que poderá acontecer a ele. Na cabeça dele ocorre, “em caso de duvida eu mordo ou ladro muito para evitar qualquer possibilidade de sofrer alguma coisa.” E isso é muito perigoso tanto para os donos de casa quanto pessoas alheias ao problema ou situação.
Finalizando, podemos ter certeza de que todo e qualquer comportamento que executamos está e estará sendo observado por nossos cães. Ninguém conhece mais o dono que o cachorro dele. Ou ele é ou não é o melhor amigo nosso?