A responsabilidade e de todos!

Mais um assunto delicado.
O abandono de animais possui um infindável lista de motivos e explicações fúteis e plausíveis (mas para mim todas são infindáveis); entre elas estão motivos de mudanças, chegadas de bebes no lar e problemas de saúde.
E existem os abandonos por problemas comportamentais manifestados pelos cães e por outros animais. Essa justificativa e a mais comum entre as respostas encontradas.
Os maiores responsáveis por abandonos causados por este motivo especificamente são as pessoas que trabalham com doações e vendas de animais (sejam criadores, comerciantes, ONG, protetores, abrigos e outros). Pois deveriam orientar e explicar todas as consequências que envolvem a inclusão de um animal ao lar. Seja dos trabalhos básicos como; higiene, alimentação e idas ao veterinário a explicações capacitadas sobre temperamento e características da raça que vendem ou doam.
Orientações quanto aos problemas comportamentais possíveis de ocorrer são deveres, mais ainda, dos abrigos, protetores e ONG. Estas recolhem animais que já foram sofreram com o abandono. E por obrigação e dever devem orientar e prestar esclarecimento sobre os possíveis problemas comportamentais que venham a se manifestar e como podem os novos proprietários resolverem e prevenirem.
Embora pelo que conheço, não são realizadas nenhum tipo de orientação quanto problemas comportamentais, tão pouco explicações e acompanhamento as famílias que adquirem os animais. (torço por uma total ignorância minha)
Cabe a nos conhecedores da causa animal, os protetores e as ONG esclarecer, orientar e auxiliar aos interessados. Seja financeiramente ou por devoção.
E por favor chega de Sensacionalismo Animal!

O cão que devemos ter - A responsabilidade é nossa!

Bastante comum, quase regra, que na compra ou adoção de um cão, deixamos nos levar pelo apelo emocional. Criado de acordo com a situação ou momento que nos encontramos, durante o ato de possuir um animalzinho de estimação. O mais interessante neste assunto, é que dirigimos a “culpa” para o animal.

“Veja o olhar dele de sofrimento!”        “Viu ele veio até a mim!”    

“Ele é um bebezinho!”    “Eu quero ter um cão pirata (aqueles com uma mancha na face como se fosse um tapa olho)!

Essas frases são intensamente mencionadas pelas pessoas quando resolvem escolher um cão para si. Quando deveríamos ser os mais racionais possíveis para realizarmos uma escolha que se adéqüe ao nosso ritmo de vida. Ressalto aqui que uma decisão equivocada pode ser muito problemática no futuro.

Então escrevo aqui dicas que podem auxiliar a escolha de um cão ideal. Cães assim como nós, humanos, possuem suas particularidades dentro da raça especifica e dentro da sua individualidade. Devemos antes de qualquer atitude antecipada analisar calmamente e visualizar como é a nossa vida e como será com a presença de um ser que dependerá extremamente de nós.

Alguns tópicos que devem ser analisados:

·         Para que quero um cão?

·         Quanto tempo disponível tem a oferecer ao cão?

Essas duas perguntas iniciais são cruciais para uma escolha de sucesso. Escolha o cão de acordo com sua necessidade. Se você quer um companheiro para práticas esportivas (caminhadas aeróbicas, trilhas, agility ou outras), você deve escolher um cão com bastante energia, com facilidade para esta finalidade.

Lembre-se que o cão que você adotar ou comprar irá exigir seu tempo e de acordo com as características do exemplar, será o tempo a ser disponibilizado. Um cão com muita energia exigira praticas esportivas e se você não tem esse tempo você devera adiquirir um cão mais sedentário e com menos energia.

O casamento ideal baseia-se num encontro perfeito de características entre o humano e o cão. E cabe a nós esse cuidado para não fazermos nossos cães sofrerem com ociosidades e ansiedades que são os dois princípios mais comuns de outros problemas comportamentais subseqüentes.

Não fiquemos reféns de escolhas de cães pelas raças que fazem parte. Em minha opinião a raça é uma “faculdade” do cão uma especialidade adquirida através de cruzamentos controlados ou por seleção natural. A escolha deve ser com paciência e com tempo a ser dedicado a ela. Visitar diversas vezes o canil e o abrigo, ficar observando, realizar brincadeiras e outros testes.

Lembre-se uma escolha feita com racionalidade evita diversas frustrações e problemas de relacionamento entre sua família e o cão. E o menos culpado ou o inocente da historia é o cachorro. Ele não pediu para ser adotado ou comprado.

Comportamento canino sobre a alimentação

Sobre a alimentação dos cães

A alimentação dos cães esta cercada de métodos, lendas e ate manias adquiridas pelo conhecimento empírico. Não sou MÉDICO VETERINÁRIO, nem tão pouco questionador do que a ciência já nos demonstrou sobre esse assunto, venho falar sobre o Comportamento Canino e a importância de respeitarmos a “cabeça” do cão nesta hora tão “sagrada”. Lembrando que não estarei questionando sobre se o melhor é a ração industrial, comida de panela ou qualquer outra maneira de refeição.A hora da refeição dos cães está envolta de mitos e traumas absorvidos pelos humanos com o passar dos tempos e reafirmada por eventos traumatizantes como; demonstração de agressividades e até mesmo ataques em defesa da sua tigela. Tudo isso resultado de uma má administração do alimento.

Numa situação natural de vida dos cães o alimento não é facilmente encontrado nem fácil de ser conseguido. A cada dia o cão tem que despertar e começar sua jornada em busca de alimentos e água, embora esta geralmente esta sempre no mesmo local (ou fontes hídricas saem correndo por aí!?). se pensarmos numa ordem cronológica da alimentação dos cães creio que funciona assim; ele acorda, caminha o quanto for necessário, acha o que deve ser caçado, vai a caça, luta para capturar, defende de outros animais o que capturou, come a sua parte e permite ao restante da matilha que coma também.

No parágrafo anterior, vimos quantas etapas são necessárias o cão vencer para obter sua fonte de energia. Isso nos mostra que é possível que os animais na natureza fiquem mais de um ou ate dois dias sem se alimentar (por isso seu cãozinho lindo quando encontra o saco de ração de bobeira come ate não agüentar mais, ele não sabe quando comerá de novo). Não estou falando para deixar seus Pets com fome!! Mas mostrando porque eles dão tanto valor ao alimento. Simplesmente por eles não pensarem no futuro e por viver cada dia de uma vez, eles não sabem quando terão a oportunidade de se alimentarem de novo, por isso a defesa do alimento em alguns cachorros é tão agressiva.

Onde erramos? Sempre quando não respeitamos o cão como um cão (possuidor de sua herança comportamental), algumas manias nossas causam conflitos nos cães; se o alimento fica exposto o dia todo para eles. Faz com que pensem que não precisam fazer nada para conseguir sobreviver, é só ir ate o quintal e comer, vai ta lá a ração! Todo animal precisa de um motivo para estar vivo e o maior motivo (nós humanos nos esquecemos disso) é lutar pela vida.

Para não me estender tanto vou logo ao que entendo por maneira correta de se alimentar um cão. Lembrando a todos os leitores que consultem o veterinário de confiança e respeitem as recomendações sobre a quantidade exata de alimento diário que deva ser oferecido aos cães.

Respeitando a ordem natural das coisas a ração deve ser oferecida sempre após o cão realizar alguma tarefa. Cães devem trabalhar para ganhar! Convido a você a fazer um teste!

Caminhe com seu cão diariamente sempre por caminhos variados, após chegar em casa espere a respiração dele voltar ao normal e ofereça a tigela com o alimento e só permita o iniciar a refeição após sua autorização (lembra: sai para caçar, achou a caça e conseguiu pegar a caça). Espere 20 minutos e retire a tigela (caso cão demonstre agressividade procure auxilio de um profissional competente) você é o líder! Faça isso em todas as refeições e verás um resultado maravilhoso!

Com esses procedimentos iniciamos um controle da ansiedade, buscamos um equilíbrio comportamental e começa,os a direcionar a liderança para o proprietário!

Traumas?!!! Como criamos.... e podemos evitá-os.

Sou chamado para ver cães que demonstram problemas comportamentais, para solucionar questões onde os proprietários não conseguem atuar e demais desequilíbrio e desarmonia entre cães e seus donos. Mas até aí, tudo está dentro de uma panorâmica, se é que posso citar assim, normal. Problemas comuns.

O grande desafio é quando os adotantes ou pessoas que ganham cães com mais tempo de vida, com experiências passadas desconhecidas e possíveis “traumas” narrados por seus detentores. Já fui criticado quanto à posição que citarei aqui. – Mas estou com um blog, perfil no FB e Tt, para expor minhas concepções e meus conhecimentos, ou seja, realmente eu pus a cara para apresentar meu trabalho. Não são criticas sem embasamento que me incentivam ou abalam e sim os resultados alcançados por meus clientes e seus cachorros.

Quando recebo um chamado nestas condições (de passado desconhecido), eu já imagino que encontrarei somente um animal. Reagindo a estímulos do novo ambiente em que se encontra independente do seu passado ou do que ele teria suportado ate chegar ao novo lar. Nada alem disso, não me preocupo se ele foi espancado, atropelado ou passou fome. Simplesmente vou começar a trabalhar a partir do momento que encontro o cão.

Parece louco, mas minha opinião e a linha de pesquisa que sigo me levam a concretizar que animais, principalmente cães, vivem o presente e pronto. Sem resquícios do passado ou imaginando o futuro. Então a definição de trauma esta ligada a algum evento do passado. E se cães vivem o presente não há porque ele está traumatizado. Assim explicarei no próximo parágrafo.

Na natureza (assim lido com meus animais e com os dos meus clientes) todo animal passa por boas e más experiências. Imaginemos se uma leoa em quanto caça leva um coice de uma zebra. Ela deixará de caçar zebras? Ou entenderá que não se passa de algo corriqueiro durante uma caça? A diferença entre um animal selvagem e um do lar. É que o que vive na “selva” não passa pela experiência de sentirem pena dele. Ou os demais leões parariam tudo que estão fazendo para atender e “choramingar” a leoa que tomou um coice.

Assim posso garantir que nós alimentamos e criamos os traumas em nossos cães. No momento da explosão de fogos nosso cão se assusta, o que seria normal. Então seu dono vai ate ele com aquele sentimento de pena e o acolhe no colo, com palavras e carinhos. No meu entender reforçou tal comportamento. Fazendo com que o cão entenda que realmente é muito ruim fogos. No dia seguinte, seu dono, sabendo que haverá novas explosões de rojões já manifesta todo aquele comportamento humano de sentir pena, de fazer carinhos e fala mansa.

Os fogos no inicio quando o assustaram, na cabeça dele surgiram do nada, efeitos da natureza, assim como raios e trovões. Mas como ele vê que seu líder, dono e detentor ficam ansioso, nervoso e agitado (liberando adrenalina e outros hormônios, normais em situações de estresse). E isso nossos cães sentem muito bem quando nosso corpo produz e libera os Feromônios carregados de tais odores. Ele adotará o comportamento adquirido e aprendido na primeira experiência que teve com os estouros. Assim seu cão aprendeu que tais eventos são maléficos a ele.

Pergunto eu, na natureza animais ficam traumatizados com trovões, com escorregões, tombos e ate mesmo agressões por parte de outros seres? Por que ficariam quando moram em nossas casas? Respondo, com autoridade de quem já resolveu casos de fobias em cães adotados depois de adultos. Eles não ficam traumatizados eles condicionam a energia liberada no ambiente por seus donos e associam aos eventos. Por isso quando um cão aprende a ter medo de fogos, ele conseqüentemente vai aprendendo a ter medo dos motores de veículos pesados, portas, ventiladores e todo e qualquer evento em que os humanos que o cercam desenvolvam o sentimento que faz com que liberem tais Feromônios e tomem certas atitudes.

Deseja resolver? Seja neutro quando seu cão se assustar, demonstrar medo ou ansiedade diante de algum acontecimento. Ou sabiamente o corrija mostrando a ele que não há necessidade de ter tal medo.

 Como corrigir? Isso é um outro post.

Qual o motivo dos TRAUMAS dos seus cães?

Sou chamado para ver cães que demonstram problemas comportamentais, para solucionar questões onde os proprietários não conseguem atuar e demais desequilíbrio e desarmonia entre cães e seus donos. Mas até aí, tudo está dentro de uma panorâmica, se é que posso citar assim, normal. Problemas comuns.

O grande desafio é quando os adotantes ou pessoas que ganham cães com mais tempo de vida, com experiências passadas desconhecidas e possíveis “traumas” narrados por seus detentores. Já fui criticado quanto à posição que citarei aqui. – Mas estou com um blog, perfil no FB e Tt, para expor minhas concepções e meus conhecimentos, ou seja, realmente eu pus a cara para apresentar meu trabalho. Não são criticas sem embasamento que me incentivam ou abalam e sim os resultados alcançados por meus clientes e seus cachorros.

Quando recebo um chamado nestas condições (de passado desconhecido), eu já imagino que encontrarei somente um animal. Reagindo a estímulos do novo ambiente em que se encontra independente do seu passado ou do que ele teria suportado ate chegar ao novo lar. Nada alem disso, não me preocupo se ele foi espancado, atropelado ou passou fome. Simplesmente vou começar a trabalhar a partir do momento que encontro o cão.

Parece louco, mas minha opinião e a linha de pesquisa que sigo me levam a concretizar que animais, principalmente cães, vivem o presente e pronto. Sem resquícios do passado ou imaginando o futuro. Então a definição de trauma esta ligada a algum evento do passado. E se cães vivem o presente não há porque ele está traumatizado. Assim explicarei no próximo parágrafo.

Na natureza (assim lido com meus animais e com os dos meus clientes) todo animal passa por boas e más experiências. Imaginemos se uma leoa em quanto caça leva um coice de uma zebra. Ela deixará de caçar zebras? Ou entenderá que não se passa de algo corriqueiro durante uma caça? A diferença entre um animal selvagem e um do lar. É que o que vive na “selva” não passa pela experiência de sentirem pena dele. Ou os demais leões parariam tudo que estão fazendo para atender e “choramingar” a leoa que tomou um coice.

Assim posso garantir que nós alimentamos e criamos os traumas em nossos cães. No momento da explosão de fogos nosso cão se assusta, o que seria normal. Então seu dono vai ate ele com aquele sentimento de pena e o acolhe no colo, com palavras e carinhos. No meu entender reforçou tal comportamento. Fazendo com que o cão entenda que realmente é muito ruim fogos. No dia seguinte, seu dono, sabendo que haverá novas explosões de rojões já manifesta todo aquele comportamento humano de sentir pena, de fazer carinhos e fala mansa.

Os fogos no inicio quando o assustaram, na cabeça dele surgiram do nada, efeitos da natureza, assim como raios e trovões. Mas como ele vê que seu líder, dono e detentor ficam ansioso, nervoso e agitado (liberando adrenalina e outros hormônios, normais em situações de estresse). E isso nossos cães sentem muito bem quando nosso corpo produz e libera os Feromônios carregados de tais odores. Ele adotará o comportamento adquirido e aprendido na primeira experiência que teve com os estouros. Assim seu cão aprendeu que tais eventos são maléficos a ele.

Pergunto eu, na natureza animais ficam traumatizados com trovões, com escorregões, tombos e ate mesmo agressões por parte de outros seres? Por que ficariam quando moram em nossas casas? Respondo, com autoridade de quem já resolveu casos de fobias em cães adotados depois de adultos. Eles não ficam traumatizados eles condicionam a energia liberada no ambiente por seus donos e associam aos eventos. Por isso quando um cão aprende a ter medo de fogos, ele conseqüentemente vai aprendendo a ter medo dos motores de veículos pesados, portas, ventiladores e todo e qualquer evento em que os humanos que o cercam desenvolvam o sentimento que faz com que liberem tais Feromônios e tomem certas atitudes.

Deseja resolver? Seja neutro quando seu cão se assustar, demonstrar medo ou ansiedade diante de algum acontecimento. Ou sabiamente o corrija mostrando a ele que não há necessidade de ter tal medo.

 Como corrigir? Isso é um outro post.

Escolhendo o cão ideal

Muitas vezes adquirimos um cão seja por compra ou adoção utilizando diversos critérios que na maioria das vezes somente interessa a nós mesmos. Sentimos nos atraídos por um cãozinho com “carinha” de sofrido, “pidão”, aquele que vem direto ao nosso encontro.  Diversas classificações que usamos ao nosso favor, inclusive quando sofremos pressões por membros familiares (filhos). O preocupante é que não pensamos se aquele cão é o ideal para nós ou se nós seremos o dono que o escolhido “cãozinho” precisa ter.

Quando agimos assim deixamos de avaliar as peculiaridades do animal, as especificações da raça e principalmente as características individuais do mesmo. Lembrando que cada raça é uma raça e cada cão é um cão.

Cada família tem um cão ideal para ela, não significando que seja o cão que ela deseja e sim o que pode ter. Independente do fator financeiro ou cultural. Mas levando em conta o potencial para liderar o animal que chegará ao lar. Suprindo suas necessidades físicas e psicológicas.

Primeiramente, para se escolher um cão é avaliar a rotina familiar, saber o que se espera do animal e se é possível obter um convívio equilibrado entre o dono, a família e o cão.

Melhor maneira de encontrar um cão que se encaixe nos seus parâmetros de vida familiar e social. É montar um questionário com suas aptidões e necessidades. De acordo com as respostas podemos chegar ao denominador comum, seu cão ideal!

Consulte sempre um profissional que lhe ajude a montar esse quebra-cabeça.

Ansiedade; latidos excessivos podem ser por causa dela!

Este é um problema muito comum nos cães hoje em dia devido às circunstâncias no qual são criados e também pela falta de informação que existe em seus proprietários. O maior fator que contribui para a ANSIEDADE aparecer e/ou intensificar-se, é tratarmos os cães como humanos. E assim acreditamos estarmos se comportando corretamente Aqui citarei alguns problemas e suas causas.

Sinais de ansiedade mais comum são mastigação destrutiva e latidos excessivos. É claro que pode haver outros sinais mais agudos em determinados cães, pois cada ser é um ser, logo, cada cão é um cão.

Latidos excessivos, além da ociosidade, é manifestação da ansiedade seja para conseguir algo ou por insegurança (mas isso é para outro post). Se seu cão chora ou late quando você sai de casa e você prontamente volta para falar com ele ou manda beijinhos ou “até logo”, estará contribuindo para o aumento desta ansiedade. E quando está no caminho de volta e você começa a chamar pelo cão, fazer “festa” para ele também estará alimentando este comportamento. O mesmo acontece quando está na hora de sair para o passeio. Se ao pegar a guia ele começa a latir, pular e ficar muito agitado, isso é um sinal de ansiedade. Existem vários momentos que seu cão pode estar manifestando o quanto é ansioso para determinado evento.

Já tendo noções desses indícios de ansiedade cabe ao proprietário trabalhar para não estimular e tentar anulá-la. Ao iniciar algum evento tais como; passeios, hora da alimentação e chegada em casa somente de atenção ao seu cão quando ele estiver calmo e relaxado. Quanto ao sair de casa não de “tchau”, não fique com pena e não fique triste ao deixar seu cão sozinho. Na natureza quando a matilha ou a família canina sai para caçar sempre fica um ou dois elementos do grupo na “toca” para proteger os filhotes. E eles sabem que o restante voltará.

Não de atenção, não se preocupe ele poderá choramingar, mas não morrerá. E quando retornar ele saberá que mesmo que você saia você volta! Lembre-se não estimule a ansiedade, agitação e sim a calma. Cães calmos tornam-se equilibrados. Cães equilibrados não dão trabalho!

Sobre urina de cães machos

Um dos maiores desafios que um proprietário pode ter é controlar a urina dos cães machos. Aquele “nobre” problema da marcação de territórios. É possível que algumas fêmeas possam manifestar este comportamento, mas não chega a ser dito como normal.

Para resolver este contratempo precisaremos além de um pouco criatividade e impor nosso papel de líder (impor é diferente de agredir).  Mas isso é outro post.

De opções para ele urinar, mostre que o território é seu, mas ele possui locais que são dele também. Marque dois, três ou mais pontos conforme sua vontade e possibilidade. Utilize cones (de trânsito miniatura) ou construa pequenos postes. Contamine os com odores de urina de outros cães e com a dele também. Isso incentivará a ele urinar para marcar sua presença.

Mas lembre-se, ele precisar reconhecer que você é o dono do pedaço, o líder da matilha que o território é seu. E assim ele respeitará e valorizará os pontos que você forneceu a ele.

O Velho Problema de Fezes e Urina

                Problema muito comum em toda relação cão e dono é quanto ao local adequado para uso sanitário. A situação é tão intrigante quanto engraçada. Os proprietários escolhem o que seria um local adequado e o cão o lugar mais desejado e confortante. Culpa de quem? Do desconhecimento, da necessidade e de outros fatores tanto comportamentais quanto ambientais.

Primeiro passo é saber se seu cão está livre de qualquer patologia ou enfermidade. Para isso leve o seu cão ao veterinário. Feito isso e estando livre de qualquer fator que perturbe o bom funcionamento do intestino do animal podemos começar. Devemos lembrar que nem eu, nem você e nem ninguém aprendeu a utilizar o banheiro sozinho em poucos dias. Quando falamos de animais tudo pode acontecer, pode se levar dias para o filhote aprender e também podem custar meses o aprendizado.

Os animais possuem naturalmente um instinto de higiene surpreendente. Só não é eficaz quando a interferência humana prejudicando ou por algum motivo não há tempo hábil para o aprendizado natural. O único animal que conhecemos capaz de urinar ou defecar próximo do local onde bebem, comem e dormem é o ser humano. Quando seu cão faz isso ele pode não ter tido a oportunidade de aprender com a mãe dele ou ele não teve opção (caso fique trancado em local pequeno sem escolha ou maneira de realizar distante do seu “ninho”).

Filhotes deveriam aprender com suas mães onde realizar suas necessidades. Ou alguém já viu uma cadela urinar e defecar próximo a sua ninhada (salvo quando ela ficar em local sem saída livre)? Repare que ela limpa o máximo o “ninho”. Com o passar do tempo os filhotes virão a mãe indo distante do loca de cria para usar como sanitário e o cheiro das fezes e da urina dela incentivaram os filhotes a acertarem o local.

Escolha o local onde seu cão fará a alimentação e o descanso. Selecione o lugar mais adequado para ele realizar as necessidades fisiológicas, distante do primeiro local citado. E monte o sanitário, use o próprio odor das fezes e urina dele ou de outros cães para incentivar o acerto.

E o mais importante tenha calma, paciência e perseverança!

O Chow-Chow "Agressivo" ou Mal Interpretado.

Uma família me telefonou durante a semana e relatou um fato não normal, mas não raro também. O seu cão não andava comportado na rua (levava os donos para o passeio), tinha medo de entrar no carro, mas não andar de carro e indo ao petshop para um banho e um bom trato na pelagem, pois era um Chow-chow, não deixou ninguém colocar as mãos nele. Ameaçava a morder todos os funcionários depois de colocado no tanque criando um ambiente muito complicado para aos envolvidos, proprietários e funcionários, frustrando a todos.

A surpresa ainda estava por vir, quando cheguei a residência descobri perguntando aos proprietários  que o cão somente tinha cinco meses de vida. Como poderia um cão dessa idade ser agressivo como descrito anteriormente. A família no passado teve uma experiência desagradável com outro exemplar. O que não deveria significar nada, pois cada cão é um cão independente da raça. Esse pensamento trazia a eles uma energia não boa e uma imensa frustração o que fazia com que o cachorro sentisse um desiquilíbrio e uma ausência de liderança. Assim podemos concluir que o cão não era agressivo e sim inseguro. O que muda todo contexto de abordagem e tratamento do caso.

Com apoio irrestrito da família e esforço mutuo conseguimos reverter o caso, tornando o nosso Chow-chow mais seguro e confiante nos eventos que outrora o amedrontava. Bastou mudarmos a postura de abordagem dos donos quanto alguns eventos rotineiros da casa como alimentação, controle da ansiedade, controle no passeio e elevarmos a autoconfiança dos humanos envolvidos para assim mudarmos o cão.

Foi realizado no mesmo dia um passeio pela vizinhança, o cão entrou e saiu do carro tantas vezes sem algum problema e foi dado banho na petshop sem uso de mordaça ou focinheira.

A família dando continuidade ao trabalho e mantendo a mesma alegria que conquistamos com os resultados alcançados neste dia e mantendo distante a má experiência do antigo cão. A certeza da vitória é certa.

Por isso não devemos deixar que antigas experiências com outros cães ou eventos deixem nos dominar o nosso presente. Não importa a raça, a idade ou o sexo do seu cão e sim como você se comporta diante dele.

Agradecemos também A Pet Pontal  (localizada na Avenida das Américas 16.100, loja L, Recreio dos Bandeirantes, subsolo do Prezunic, Rio de Janeiro, RJ), por ceder o espaço para a realização do banho e todo o apoio ao desenvolvimento do trabalho realizado e por fornecer todo material necessário aos proprietários deste cão.

Mais uma sobre Agressividade

Os últimos três casos que atendi e estou trabalhando neles ainda envolvem algum tipo de agressividade, seja por medo, dominância ou até mesmo desiquilíbrio. O mais assustador é que invariavelmente nós participamos diretamente ou indiretamente destes problemas ou incentivando (maioria das vezes) ou corrigindo (raramente).

Nós sabemos (já foi comentado neste blog) que um cão é o reflexo imediato do comportamento dos seus donos (membros de matilha). Quando temos um proprietário que age com agressividade para com o cão ou membros da casa é bem provável que o animal também aprenda utilizar deste meio para conseguir o que deseja. Assim se vê, em alguns casos, filhos agressivos quando o pai é agressivo. Fruto daquela máxima de Rousseau em que o Homem é fruto do seu meio. Indo mais além pode dizer que o comportamento de um ser é proveniente de estímulos do meio em que ele vive. Ou pelo menos ajuda a moldar com bastante influencia.

Então uma boa maneira de moldarmos nossos cães é nos preparamos primeiramente. Lembre se que a maior parte da comunicação entre os animais se faz através de expressões faciais e corporais (não quer dizer que você terá que caminhar de quatro apoios).   E termos a noção exata do animal que temos em nossas mãos. Primeiro se você tem receio do seu cão isso é um mau sinal (procure um profissional capacitado).

O que ocorre quando se tem medo de um animal, principalmente quando este é nosso?  Como já foi dito animais utilizam muito expressões corporais e faciais e também a energia (comparável a influencia hormonal, mas isso é um outro post). Na cabeça de um animal se passa o seguinte. Eu não estou querendo atacar, não quero fazer mal a ele (humano), porque então ele está com medo de mim? Pensando nisso ele entra num modo defensivo. Pois quem ataca também sente medo. Portanto ele , e qualquer ser vivo, prefere atacar antes de ser atacado ou pelo menos tentar evitar esse possível ataque.

Antes de qualquer coisa para lidar com seu cão, não tenha medo dele, seja confiante ao maneja-lo, ao lidera-lo somente passando confiança você terá a confiança dele. Seja um líder firme, confiante e equilibrado e terá realmente o melhor amigo do mundo!!!

Evitando a Agressividade -

Vários fatores geram um cão agressivo, dificilmente será um único fato isolado ou evento que aumentará a agressividade do seu bicho a tornar-se perigoso. Creio que muito raro seria que um cão venha a nascer agressivo. Acredito que um cão venha não com agressividade e sim com um temperamento elevado e dominante. Algumas raças, até por função definida nos acasalamentos, como as do grupo de guarda. Mas devemos lembrar que um temperamento elevado e dominante independente de raça ou sexo do seu cão. Ele pode e vai ser manipulado pelo meio que ele vive e pelas respostas que o comportamento dos membros da sua matilha ou família (esses são vocês, os proprietários) que reforçaram ou diminuíram esses resultados.

Repare que mesmo sem vocês perceberem a costumes em nosso comportamento quando lidamos com nossos cães, tratamos como se fossem humanos, usamos psicologia humana e muitas vezes achamos bonitos atos que fazem quando são filhotes que trarão dificuldades quando adultos. Exemplo clássico; se um filhote fica lindo quando você chega a casa e ele pula fazendo festa e põem as patinhas fofinhas nas suas canelas ou rosnam quando mexem na tigela dele ou nos brinquedos, imagine quando adulto, maior, mais pesado e mais forte.

Devemos prestar atenção logo nos primeiros sinais de dominância e agressividade e procurarmos um profissional, de confiança e com competência, para nos orientar da melhor maneira possível.

Atenção! Agir com agressividade não fará seu cão ser menos agressivo! Lembre-se que os cães reparam em nosso comportamento para moldar o deles!!!

Direitos do Proprietário Quanto Ao Profissional do Ramo Pet

Numa bela noite a caminho de casa, durante o monótono transito carioca, ouvi pelo rádio uma grande verdade e que firmemente eu concordo com ela. “O Brasil fica atrás, quanto ao convívio publico dos cães, devido a péssima fama que muitos adestradores do passado deixaram, utilizando métodos brutais e agressivos no treinamento de cães. E que os brasileiros criaram um preconceito quanto  o preparo e treinamento dos seus cachorros para um convívio saudável em meio a sociedade.”

Eu profissional da área a pouco mais de dez anos, caminhando e buscando excessivamente ampliar meus conhecimentos. Vejo com outros olhos este passado dito como “tenebroso”. Enxergo desbravadores que mesmo com informações escassas na época puseram a “cara pra bater”. Com métodos arcaicos, sim. Com técnicas ultrapassadas, sim. E provavelmente machucaram cães, agrediram e utilizaram de meios que hoje são repugnados por grande maioria da sociedade e de profissionais do ramo pet. Mas por causa deles ocorreram mudanças, pessoas que buscaram outros meios, menos brutos e outros métodos praticamente indolores. Ruim mesmo é o “profissional” que não evoluiu, que continua  agindo desta forma. Ninguém está certo ou errado.

Em minha opinião não “existe receita de bolo” quando se trata de manejo de seres vivos. Quem dita qual método é o certo ou errado é cão. E o melhor e pior profissional é o mercado. Sim o consumidor, ele sim é o responsável por selecionar quem treinará e preparará seu cão.

Senhor consumidor, proprietário canino ou de qualquer outra espécie. Cabe ao senhor o dever e o direito selecionar o profissional, buscar referencias do mesmo com outros membros do ramo. Pedir ao mesmo que explane sobre o método utilizado, presenciar as aulas ou consultas, verificar se a maneira que ele trabalha e se ele preenche o seu desejo e as necessidades do seu cão.

Busque o Bem Estar do seu cão e melhorias da Qualidade de vida para os seus pets. Exija sim o profissional que você confie. Lembre-se você estará pagando por um serviço!!!

Depoimento da Proprietária dos, Golden, Schnauzer e as Seis Gatas

Sr. Rafael Borges, ficamos todos desta família muito impressionados com seu método de adestramento, pois o sr. resolveu o problema de 05 anos de Nina a Shnauzer  em apenas alguns minutos  e posso lhe dizer que continua amiga dos gatos conforme outra foto tirada hoje  ela e um gatinho confraternizando. Shelby , a Golden está ficando cada dia mais educada e entendeu seu recado com todas as LETRAS , aqui quem é o dono da comida e da matilha sou EU (ELIZABETH), e  todos os outros bichos da casa tambem inclusive a NINA. Posso lhe dizer que até os gatos estão mais bem comportados
araujobeth@yahoo.com.br

Até aonde nosso comportamento influencia o dos nossos cães

Todos nós sabemos que o comportamento do nosso cão ou da nossa matilha é reflexo de nossas atitudes e de como agimos em determinadas situações impostas pelo cotidiano. Se nós somos ansiosos nossos cães também serão. Se decidirmos toda dificuldade com agressividade eles também farão assim.

Então devemos, antes de tudo, vigiarmos nossos atos e raciocinar sempre quando subjugar ou tentar corrigir um dos nossos membros caninos. Eles podem estar somente agindo como aprenderam a observando nos. Ou por ignorância nossa podemos impor algumas atitudes, por desconhecimento de causa, que farão que nossos cães aprendam por conta própria reagindo a estímulos causados pelo meio em que vivem ou tentando resolver problemas sozinhos. -cães não devem tomar decisões, liderar grupos muito menos tomarem a frente dos humanos, pois aí os problemas tornarão se grandes problemas e até mesmo podem transformar se em perigosos.

Se você acha que isolar um cão o dia todo o fará ser mais guardião de sua casa, você está engando. Acha-se que ele ficou mais valente, com esse isolamento, você está enganado. Ele simplesmente ficou antissocial e isso é um risco ele pode um dia atacar alguma pessoa erradamente e isso seria muito ruim. Devemos pensar que um cão não torna uma casa devidamente mais segura, cães devem atuar junto a seres humanos nessa função. – nada substitui o homem – devem trabalhar em conjunto.

Se você crer que acorrenta-lo deixará seu cão mais agressivo, valente, feroz ou destemido. Desculpe-me, ele somente criou uma insegurança, adquiriu uma agressividade por medo e está desesperado com o que poderá acontecer a ele. Na cabeça dele ocorre, “em caso de duvida eu mordo ou ladro muito para evitar qualquer possibilidade de sofrer alguma coisa.” E isso é muito perigoso tanto para os donos de casa quanto pessoas alheias ao problema ou situação.

Finalizando, podemos ter certeza de que todo e qualquer comportamento que executamos está e estará sendo observado por nossos cães. Ninguém conhece mais o dono que o cachorro dele. Ou ele é ou não é o melhor amigo nosso?

Uma Golden, Uma Schnauzer, Seis Gatas e Uma Liderança a Ser Acertada

                Uma noite tranqüila e um telefonema que preocupou. “Rafael, tenho duas cadelas, seis gatas e não consigo fazer com que elas tenham uma vida harmônica.” Pronto em minha mente começou a imaginar aquela imagem de desenho animado – Briga de cão e gato, fumaças de confusão, o caos – Por isso prefiro obter o mínimo de informações por telefone para não criar nem uma expectativa ou frustração em mim. Antes de realmente observar de perto o problema. Por telefone, conforme as informações da proprietária o pivô da confusão era a golden diferente do que observei ao vivo. O problema era falta de liderança por parte dos membros humanos da matilha. E a schnauzer estava assumindo o controle exatamente por não haver esse líder.

Devemos lembrar que um bom líder de matilha e até mesmo de família ou qualquer outro grupo deve ser equilibrado. E pela falta de liderança concreta e o convívio complicado com as gatas a schnauzer não conseguia liderar e tornava se desequilibrada, “estressada, ansiosa e nervosa”. Logo não conseguiam passear com ela e não havia paz no convívio de todo o grupo. Não existia Bem Estar e a Qualidade de Vida não era das melhores.

Marcada a visita a residência pude realmente ver o que se passava com o bando e junto com os membros humanos da família podemos diagnosticar os problemas comportamentais que lá havia e os principais focos existentes. Após uma explanação sobre os fatos relacionados e como nosso comportamento influência o comportamento canino. Partimos para por as mãos e a cabeça na obra, ou seja, trabalhar!

Com muito interesse dos proprietários, dedicação e confiança no trabalho sugerido em três horas, conseguimos construir um novo capitulo na história dessa família. E uma nova fase para os cães e gatos. Com uma nova liderança dessa vez equilibrada, e essa é uma das características dos proprietários, o equilíbrio. E para muitos donos o maior desafio é passar essa liderança equilibrada, calma e assertiva.

Então foi possível ver os gatos deitados junto a schnauzer, passear com as duas cadelas ao mesmo tempo, com a schnauzer era dito como improvável e um bom convívio entre as duas cadelas e as seis gatas, claro junto as humanos da casa. Onde no inicio era dito como impossível e depois dito como milagre. Milagre? Sabemos que não é, pois não fizemos nada de anormal, espiritual ou muito menos divino. Atuamos com comportamento animal e especificamente canino e humano.

Obrigado aos proprietários e aos animais envolvidos. Vocês me ajudam a crescer e aprender mais e mais sobre como devemos nos comportar diante de uma relação interespecieis. Agradeço  aos proprietários que além da confiança me favorecem com mais uma amizade que conquisto com meu trabalho que sem a participação efetiva dos mesmos não seria possível.

Como funciona sua matilha? Você é um líder?

Vejo muitas pessoas que como eu, não se contentam somente com um cão, e sempre arrumam jeito de terem mais um e mais um  e mais outro. Tudo é muito lindo, no inicio, mas tem gente que se arrepende e quem paga geralmente por isso é o cão, porque o dono não quer arcar com as consequências. Em minha opinião, de quem busca sempre o bem estar do animal, ter dois cães é melhor que ter um, pois assim a distração e interação. Assim você terá cães menos ociosos, logo, menos problemáticos. Mas o outro lado da moeda é; você terá duas bocas para alimentar, dois cães para vacinar, dois cães para limpar, ou seja, terá duas vezes, mais “10%” custos e tempo a dispor do que se tivesse um cão apenas.

Claro que é uma conta que faz parte da minha imaginação, mas bem aproximada da realidade. Além do custo financeiro e do tempo desprendido a outros obstáculos a serem ultrapassados. Para quem tem mais de dois cães possivelmente passa algum problema(s) com eles. Seja na hora do passeio, na alimentação ou em casa mesmo tentando descansar. Diversas pessoas tem que deixar cada cão em um cômodo da casa, construir cercas pelo terreno, revezar horários que cada cão terá sua liberdade.

Tudo isso porque temos uma matilha de cães, diferente do termo família (outro post), mas não temos uma liderança fixada ou pelo menos assertiva quanto ao controle de seus membros. Como assim eu não sou o líder? É já ouvi muito essa pergunta. E geralmente as pessoas que a fazem batem no peito para admitirem que são líderes. Sem se conformar com a possibilidade de não serem vistos assim por seus cães.

Um líder de matilha simplesmente não significa ser o mais forte, o mais agressivo ou o mais feroz. Significa ter equilíbrio e assertividade para resolver problemas que surjam durante a vida da matilha. Seja para escolher a hora de comer, passear ou qualquer outra atividade.

Teste em você mesmo se é um bom líder para seus cachorros. Faça algumas perguntinhas e você mesmo e responda. Pense e seja sincero.

·         Você escolhe a hora de brincar?

·         Você determina, assim que passa pelo portão, se é esquerda ou direita que vão?

·         Você determina quem ira comer primeiro? Qual critério que você usa?

·         De quem é a ração que você põe para os cães?

Se em alguma resposta houve algum não. Isso mostra que em alguns parâmetros ou áreas do comportamento da matilha você esta deixando a desejar com líder. E sempre que há a “ausência” ou o líder deixa de atuar, alguém irá tentar guiar o grupo. E assim surgem os conflitos por liderança e esses conflitos podem atingir a você e sua família.

Brigas acontecem porque cães não foram feitos para liderarem, pelo menos os nossos cães!

Seja um bom líder, decida as atitudes, coordene todas as atividades da sua matilha, seja hora da alimentação, passeio e sono. Você verá o quanto a sua Qualidade de Vida e o Bem Estar dos seus cães melhorarão e muito. Um bom líder não grita, não agride e não perde o controle!

A Culpa Não É Deles!

Às vezes me deparo com algumas pessoas e até clientes que me fazem refletir; “Será mesmo que quero ter um cão (qualquer outro animal)?”. Antes disso deve existir outra pergunta; “Tenho condições de ter um animal?”. E outra; “Sei das reais necessidades que este ser vivo que trago para minha vida necessita para ser feliz e saudável?”. Quer mais? “Conseguirei suprir  as necessidades dele?”. “Quanto custa manter este animal bem, fisicamente e psicologicamente?”. Pois até aquele periquito que você tem em casa precisa ter suas necessidades fisiológicas e psicológicas sanadas para ser um animal saudável. Ou você acha que o ato do seu periquito roer o único poleiro que ele possui para pousar é normal?

O ideal em minha opinião, quando você diz para si mesmo ou para sua família que quer ter um cão ou qualquer outro pet. Você deve pensar em todas as devidas situações da sua vida, embora imprevistos aconteçam e devem tentar resolver a qualquer custo para ninguém sofrer. Qualquer animal independente de tamanho, peso e espécie necessitam de tempo disponível alguns mais do que outros. Além do tempo disponível, requer atenção, alimentação adequada (não quer dizer cara, industrializada, de panela ou especial cada animal tem as suas carências nutricionais), atendimento médico-veterinário, enriquecimento de cativeiro (exercícios psicológicos).

Pense que haverá dias e épocas que você irá viajar, se ausentar e terá que resolver isto. E não de qualquer jeito a não ser que estamos tratando de um ser humano irresponsável. O seu animal de estimação não pediu para entrar na sua vida, não foi na sua se vender para você nem pedir para ser adotado. Realmente o ultimo culpado ou o mais inocente em todas as histórias é o pet.

A desculpa que ele da muito trabalho por isso foi dado, somente “cola”, para ser aplicada em você mesmo, olhando para o teto antes de dormir ou quando algum conhecido pergunta por que você o deu! Ou você acha que quando criado por seus pais ou responsáveis não houve trabalho, complicações e que você não tirou o tempo de descanso de ninguém?

Se seu cachorro destrói suas coisas, urina por toda casa, late o tempo todo, pula em todas as pessoas, tem problemas de se relacionar com outras pessoas e animais ele está com algum problema e que saber o que dói mais (em quem tem bom senso), a culpa é do dono!!!

Antes que o problema apareça ou já surgido e ele evolua procure um profissional competente e junto a ele tente resolver e oferecer a você e ao seu pet uma qualidade de vida e um bem estar adequado nos mínimos parâmetros devidos.

Problemas de Higiene e Seus Motivos

Problemas de higiene, urina e fezes em locais indesejados, são muito comuns nos casos que atendo, alguns chegam a ser complicados de ser resolver e outros requerem muito tempo. A paciência pode ser muito explorada na resolução destes problemas. Isso nos leva a refletir que nós mesmos não levamos um dia nem um mês para aprendermos a usar o vaso sanitário e nos limparmos depois de realizadas as necessidades. O único animal que por vontade própria consegue urinar ou defecar próximo ao local onde se alimenta ou se hidrata, infelizmente somos nós, os humanos.

Os canídeos por evolução são animais que utilizam cavernas, tocas e buracos como seus locais de abrigo e moradia. Imagine se todos os membros de suas alcateias ou matilhas fizessem suas necessidades dentro dos seus “ninhos”. Na natureza os animais aprendem com seus progenitores como atuar na manutenção da higiene e fazem distantes de seus locais de alimentação e repouso. Então se seus cachorros defecam em locais indevidos vale a pena observar como e onde estão dispostos os seus locais de alimentação, repouso e sanitário.

A grande maioria dos cães que acusam esse problema certamente foi afastada da sua mãe precocemente ou de uma matilha corretamente estruturada. Por isso não aprenderam entre outros comportamentos que também são afetados tais como; hierarquia e dominância (em machos resulta na marcação de urina por todos os cantos da casa), vida em matilha, como se alimentar adequadamente e também a escolher o local de defecação. A literatura explora a afirmação que filhotes devem ser afastados após 58 dias de vida no mínimo. Eu dito com no mínimo noventa dias para melhor concretização dos princípios básicos sobre atos e atitudes convenientes para um bom desenvolvimento comportamental. Lembre se da máxima, “uma família estruturada gera membros estruturados”, logo se a mãe não sabe como fazer os filhotes também sofrerão essa deficiência.

Já reparam no comportamento de uma cadela com sua prole. No inicio ela lambe fezes e urina, pois seus filhotes somente ingerem leite materno. Quando ela precisa realizar sua excreção ela procura o local mais afastado para fazê-la. Mas se a fêmea não possui espaço físico nem como se afastar do seu ninho como ela irá fazer?! E como seus filhotes irão aprender? Se o exemplo que ele tem é o que sua mãe faz, ele vai fazer como ela, próximo ao local de repouso alimentação.

Para os criadores reter filhotes por muito tempo significa gastos e até devemos entender o que eles passam. Fazendo o correto os valores dos cães irão onerar mais e ficam inviáveis para o mercado. E os que são adotados logo serão abandonados mais uma vez. Quem nunca ouviu um caso de  desfazerem do cão por ele urinar e defecar em toda casa.

Então mão a obra e ensine o seu filhote as noções de higiene que ele precisa para viver bem com sua matilha (você e sua família são a matilha dele). Com paciência e orientação profissional o resultado pode ate demorar, mas ele chega!

Clientes meu levaram três dias para conseguir, um mês até mais. Com a minha mais nova cadela eu levei dois meses para se chegar a perfeição que eu almejava. Cada cão é um cão e não há receita de bolo quando se trata de um ser vivo. É preciso estudá-lo e ensiná-lo

Hipocrisisa e Sensacionalismo com animais

Curtindo um pós almoço de domingo no Twitter vi uma mensagem que me chamou
muito a atenção. “Justiça do Paraná (estado do sul do Brasil) ordena fechamento
de empresa de aluguel de cães para segurança patrimonial. Não sei o conteúdo
que levou a esta decisão, mas se foi apurado maus tratos no treinamento (é o
que mais se vê no mundo do adestramento ainda, técnicas rudimentares de
treinamento onde utilizam de punições físicas e castigos) para esta finalidade.
Ou que os animais passem fome ou vivam em condições de Bem Estar comprometido,
foi muito válido este parecer e ato da Justiça. Agora se foi uma alegação pelo
fato que corresponde a exploração e lucro sobre o trabalho dos cães, alegação
sobre os cães não terem carinhos ou donos participativos começamos a caminhar
em uma direção muito complicada.  

Sendo por essa linha de raciocínio
também deveríamos proibir a utilização de cães pastores na lida com o gado, de
cães de circo e animações de festas, cães de faro (resgate de vidas, corpos,
entorpecentes, explosivos), cães de policiamentos em vias urbanas e estádios de
futebol entre outras mil funções que um cão pode ser empregado por diversas
instituições militares e forças auxiliares.

A VIVISSECÇÃO é outro paradoxo
que devemos conviver e analisar muito antes de nos pronunciarmos. Sei que é
doloroso sabermos que muitos animais morrem ou sofrem em experimentos
laboratoriais, me incomoda isso. Devemos pedir a autoridades competentes que
haja uma fiscalização rigorosa quanto a exageros, esquecimento da ÉTICA e
experimentos sem fins devidos. Exponho-me assim por conta de uma seguinte
DÚVIDA; Se não usarmos animais onde testaremos as vacinas, medicamentos,
experimentos cirúrgicos, treinamento de futuros cirurgiões. Onde teremos o
resultado real da eficácia de uma vacina em um organismo vivo e funcional. Nos
nossos filhos?

E para parte da sociedade que
sensacionaliza quanto a estas práticas indago quanto, a existência de inúmeras ONGs,
pessoas físicas que realmente possuem muito uma vontade imensa de ajudar aos
animais, que assim como eu sempre protegerão e marcharão em prol do bem estar e
qualidade de vida anima. Termos esses animais sendo utilizados em boas causas
como trabalhando seja em quaisquer funções mencionadas acima ou sendo cobaias é
pior ou melhor do que ter eles vivendo em superlotações de abrigos, muitos sem
ESTRUTURA  e poder de FINANÇAS?

CONTRA A VIVISSECÇÃO, militantesdesta causa poderiam abrir mãos de comprarem medicamentos e vacinas, cosméticosou qualquer outro produto que em sua origem tenham sido experimentados emanimais. Não procurarem cirurgiões que um dia tenham treinados suas técnicas em animais durante seu período de formação ou aperfeiçoamento. Deixem de usar
batons e maquiagens com certeza essas empresas em seus respectivos segmentos
sentirão uma queda dos lucros e procurarão outros meios de testarem e
fabricarem seus produtos.

De forma alguma tentei agredir ouagradar alguém, somente meu ponto de vista, peço para que manifestações,movimentos pró e contra determinadas situações que envolvam animais não sejamfeitas através de sensacionalismos e hipocrisias, pois como sempre digo;
Pessoas lucram com sensacionalismos e hipócrita! Porque essas pessoas lucram de
outra forma, mas lucram em cima dos animais também.

Beagle - Agora Dose Tripla

           Me telefornaram numa bela tarde de dia quente, normal no Rio de Janeiro, para atender um problema com um beagle. A senhora que me ligara, estava deseperada por conta de um dos seus cães latir incansavelmente quando era solto. E os vizinhos estavam reclamando muito sobre este problema.
           Beagles são dos grupos dos sabujos, também uma raça feita para alarma durante a caça e assustar o alvo dos caçadores de suas tocas ou ninhos. Logo são cães normalmente possuidores de grande energia e necessitadores de uma boa atividade fisica para gastá-la.
           O curioso ainda estava por vir. Quando cheguei a residência onde os tres Beagles se encontravam, fui otimamente recebido e como de praxe, fiz a minha primeira pergunta: " Como posso ajudá-la?" A senhora não me respondeu normalmente, ela somente soltou o animal, com nome de Aquiles, que era mais problemático. E este cachorro quando preso ficava em silêncio, após se solto da corrente onde se encontrava ele comecara a correr pelo terreno com uma posição de faro de rastreio ( focinho colado ao chão) e latindo como se estivesse perseguindo algo. Era totalmente diferente de tudo que eu ja havia visto em toda minha vida. O cão percorria o mesmo trajeto pelo terreno, sempre o mesmo percurso. E tem mais sempre na mesma éoca do ano, isso mesmo, a tres anos sempre de agosto ao final de outubro.
           No primeiro dia avisei a ela que eu iria embora pois eu precisava para para pensar no que se passava com aquele animal. Os outros dois cães, da mesma raça, simplesmente o acompanhavam. Aquiles era o dominante. E cães não nasceram para serem líderes, mas isso é um outro post.
           Depois de algumas horas de sono trocadas por horas de raciocinio e pesquisa, conclui que essa raçã era utilizada para caça na Ingalterra e a temporada de caça nesse país se ocorria na mesma época citada pela proprietária dos Beagles. Certo ou não o resultado foi o esperado, findou-se o problema
           Simplesmente com a ajuda de um auxiliar conseguimos fazer com que  Aquiles e sua turma deixassem de se preocuparem em serem Beagles, enégicos caçadores, para serem cães, somente se preocuparem em serem cães nada mais. Criamos uma rotina de exercicios fisicos que eram realizados por este companheiro meu de trabalho, já que a senhora se encontrava em idade avançada e com problemas de saúde. Canalizando assim essa energia física em caminhadas e exercicios psicológicos como controle da ansiedade na hora da alimentação e diminuição da dominancia.
           Mesmo com toda dificuldade a senhora assumiu a liderança do grupo, controlava a alimentação deles. O exercicio físico foi preciso contratar um passeador, de confiança, que seguiu as orientações cabíveis para a Solução Canina deste problema.
           Toda vez que telefono para perguntar sobre como estão os cães a respostya é sempre positiva.
Obrigado a Dona olga e seus tres beagles.

Bonifácio o vigoroso e incansável labrador

           Quando me telefonaram falando que se tratava de um labrador que era muito "bagunceiro" e "teimoso". Pensei é somente mais um caso normal de energia acumulada. Mas não foi bem assim, estamos falando sobre, posso até estar enganado, mas não me lembro de ter visto um labrador com um ano de idade tão grande e forte como, Bonifácio. Sem dúvida se não o mais forte um dos mais fortes e maiores.
            Dotado de uma energia inigualável e da noção de que ele podia fazer tudo que quisesse sem ter que obedecer a ninguém. Começamos o trabalho tirando a dominâcia dele e trazendo para nós e principlamente sua dona o controle da situação. Após uma consulta de quase quatro horas o resultado obitido ja se classificava como satisfatório. Uma segunda visita foi realizada afim de aparar as pontas que faltavam para nos aproximarmos mais ainda da perfeição. Com esta segunda consulta podemos dizer que atingimos o patamar de 80 a 90 por cento do desejado. todo e qualquer avanço conquistado por sua dona é resultado de seu próprio esforço.
            Hoje temos um cão que se comporta para se alimentar, que não possui mais ansiedade tanto nas refeições quanto nos passeios tornado os assim mais prazerosos. Não pula mais nas pessoas.
            Agradeço a sua proprietária pela oportunidade e por se demonstrar tão interessada e dedicada para resolver e prover o Bem Estar e elevar a Qualidade de Vida tanto do cão e assim a dela também.
            Ao Bonifácio agradeço pelo desafio me proposto e pela camisa que tive que me desfazer logo após a primeira visita.

Fobias - O inicio e o fim delas dependem de nós!

           Cães desenvolvem fobias, medos e traumas por situações muitas da vezes que fogem do nosso controle, embora algumas pessoas gostem de maltratra psicologicamente os animais. Muitas dessas cenas tornam-se um problema mais pela nossa reação do que a do próprio cão. Quando por um acaso há um estrondo (fogos, explosões ou similares) eles se assustam e é normal. O problema é a nossa reação, incrivelmente ficamos com pena e sofremos por nosso animalzinho e sem querer alimentamos e reforçamos este comportamento ou esta emoção. E com isso criamos um trauma no cão.
           Nesse "post" relato um episódio em que fui chamado para atender um lar em que uma cadelinha poodle, chamada carinhosamente de Pitucha. Acolhida com pouco mais de um ano de idade por este lar ja apresentava este probelma de fobia, a ventilador de teto, isso mesmo que vocês leram.
           Já atendi diversos casos de fobias e medos, mas a ventiladores e orincipalmente os de teto era inédito até então. Mas a princípio fobias surgem do mesmo modo como ja mencionei no primeiro parágrafo e o tratamento geralmente é semelhante. O grande problema dela ter manifestado esse medo  era que em pleno calor carioca os ventiladores não poderiam ser ligados pois a cachorra chorava muito e entrava em desespero.
           Contando com a colaboração e a confiança dos proprietários, Srª Marize e Srª Cátia, no meu trabalho o resultado desejado foi alcançado quase que imediatamente. Oresultado desejado foi alcançado em torno de duas horas e após vinte um dias uma segunda visita somente para sanar algumas duvidas e fazer o arremate final.
           Junto com as proprietárias trabalhamosa fobia da cadela proporcionando confiança e elevando a estima da mesma. Passando lhe confiança e demostrando a ela que o ventilador não oferecia perigo. Também trabalhos a ansiedade que esta situação causava para a Pitucha.
         Para os humanos trabalhamos a parte psicológica que envolvia esta situação. Explicando como os cães se comportam e como se espelham em nós, seus líderes, para terem uma referência para seguir adiante de um problema ou obstáculo. Mostramos também como um cão enxerga esta situação e o que ele buscaria realizar para solucionar este problema se estivesse na natureza. E hoje Pitucha se encontra mais confiante e calma.
       Agradeço desde já as Srª Mariza e Cátia pela oportunidade de conhecê-las e trabalhar com elas para alcançarmos o Bem Estar de sua cachorrinha. fico feliz pela grande participação que elas tiveram. Sem esta participação e dedicação não teriamos um resultado tão bom e em tão pouco tempo.
      A Pitucha, claro que não poderiamos deixar de agradece-la também pois sem ela não haveria caso para ser resolvido e devemos também parabenizá-la pela imensa felicidade e sorte de ter ganho duas ótimas líderes para criá-la e guiá-la durante sua jornada na vida.
     Muito obrigado a vocês três. E lembrem-se a Qualidade de Vida e o Bem Estar de todo grupo, humanos e cães, depende de um bom líder calmo e assertivo e de um convívio equilibrado. Fazendo assim que cães sejam tratado como cães e humanos tenham vida de humanos.



* relato autorizado pelos donos e sigilo assegurado.

Cães, mendigos e a vida

            O texto não faz referência pejorativa nem discriminatória a nenhum ser humano ou animal citado.
            Andando eu pelas ruas de uma grande metrópole prestei atençao numa cena, corriqueira dos centros urbanos. Dois personagens existente em qualquer cidade movimentada e populosa. Um mendigo e o seu cachorro, ou até muitos cães, convivendo em harmonia. Totalmente harmônica a relação dia e noite.
           Como de praxe comecei a analisar o evento a minha frente. tanto prestei atenção ao cão como ao ser humano mal vestido e sem banho que estava junto a ele. Logo comecei a me perguntar qual seria a diferença da relação do mendingo com seu viralatas e dos grandes da alta elite e seus pets de raça pura?
           Imediatamente uma definição me veio a mente. Os cães não se preocupam com classe social (situação finaceira) de seus donos. Digo isso criando uma situação, se o mendigo ganhar na mega sena é mais fácil ele se livrar do cão (hipótese) do que o cão querer outro dono. Do mesmo modo se o milionário proprietário quebrar e perder todos seus bens o seu cão não irá trocá-lo por outro dono.
          Seu cão não se importa se ele come a melhor ração do mundo ou o resto da quentinha achada dentro de uma lata de lixo. Ele somente quer, requer e necessita da energia assertiva que seu proprietário passa a ele.
         Por que os mendigos são os melhores donos? Porque são eternos líderes. conduzem seu bando todos os dias a andarem quilometros atrás de comida, água e local de repouso todos os dias. fazem os cães agirem como cães.
        Por que a maioria dos cães problematicos se encontram no maior poder aquisitivo? Porque muitas vezes deixamos que eles não sejam mais cães e passem a ser nossos mimos.
  

Ansiedade - Parte II

Não estimule a ansiedade no seu cão, devemos nos policiar ao máximo para não alimentar esta energia tão desequilibrada, busquemos sempre recompensar a calma e a submissão dele para sempre termos um cõ dócil e descomplicado.

Ansiedade e problemas relacionados

            A maioria dos cães que ja atendemos (80%), sofriam de ansiedade e consequetemente geram outros problemas como mastigação destruitivas, hiperatividade, latidos constantes e pertubadores. A Ansiedade de separação é uma linha que se segue por causa da ansiedade propriamente dita que também resulta nos problemas já citados anteriormente.
             Este comportamento tão ruim surge principalmente por causa dos maus hábitos que nós temos e com eles passamos para nossos cães uma energia desadequada com o comportamento que esperamos deles.
             As resoluções, dos problemas comportamentais relacionados a ansiedade, se iniciam em nós. Devemos ser menos ansiosos ou melhor não devemos ter ansiedade. Os cães "enlouquecem" (adjetivo mencionado por todos proprietários que ajudei) pelo fato de não saberem lidar com ela ou lidam de uma forma que não nos agrada. Então devemos nos comportar como queremos que nossos pets se comportem. Por característica primitiva animais não sofrem ansiedade, aprendem conosco, eles não sabem sobre o amanhã, não pensam no que vão comer ou se precisarão comer (simplesmente comem quando tem fome, quando conseguem caçar e pegar a presa).
            A energia que geramos ao passar ou sofrer de ansiedade para nossos cães fazem com que eles se sintam inseguros e nervosos, causando desiquilibrio. E assim realizam todos os tipos de atitudes necessárias para se acalmarem ou se distrairem.

                                              Qualquer dúvida é só perguntar.
           

Em Busca do Bem Estar e De uma Relação com Mais qualidade de Vida

           A qualidade de vida entre você eo seu cão dependerá de uma boa comunicação e um bom entendimento. Quando trazemos um cão para nossa casa temos diversos motivos e razões como; segurança para nossa familia, para auxiliar nossos filhos na educação dando a eles mais responsabilidades e até mesmo para ser nosso companheiro naqueles dias penosos de solidão.         
           E para esse bem estar virar realidade proprietário e cachorro precisam se entender. Assim está colocado o desafio. Como se comunicar com o cão? Importante deixar ressaltado que um cão equilibrado com certeza pretende realizar todas as vontades do seu dono.
           Então Rafael como podemos realizar essa comunicação?
           Há maneira de comunicação interespécies se faz pelo uso da "Energia". E quando começamos a dominar esta energia damos inicio um ótimo meio de se alcançar a tão esperada qualidade de vida. Em outras postagens falarei mais sobre esta "Energia".
           Em suma esta "força" que mencionei é a mesma que ocorre quando assistimos em programas televisivos leões e zebras traquilas bem no mesmo terreno. E de repente quando um dos grandes felinos começam a se interessar e o instinto de caça se aflora. As zebras presentem esta "Energia" e iniciam o galope afim de demonstrarem quem é mais sadio e o mais debilitado para ser caçado.
           Mesma coisa ocorre na nossa relação com os cães.Utilizando se desse meio conseguimos alcançar a liderança sobre eles sem que seja necessária a utilização de atos violentos.
           Nós trouxemos os cães para  nosso mundo então é obrigação nossa aprender  a se comunicar com eles e não o contrário.
         

Amizade Entre Você e o Seu Cão - Parte II

           É tão sincera a amizade que podemos garantir que seu cachorro não se preocupa se você vai levá-lo no melhor petshop para o melhor banho e o mais caro tosador. Ou se ele vai tomar banho de sabão de coco ou se você vai dar o necessário banho depois de centenas de dias com aquele adorável odor canino (porque cachoroo não fede, somente tem cheiro de cachorro).
           Nos asseguramos que independente de como sua conta bancária se encontre o elo entre você e o seu bichano não será alterado, pelo menos por parte dele, o dia dele não depende diretamente do seu e sim do seu estado de espiríto quando ele vier reverenciar sua presença mais uma vez em casa depois de horas de ausência.
            Conheço um grande e bem sucedido advogado que após a morte do seu fiel canino escreveu sobre o companherismo de seu cão. "Quando eu quebrei o único que fazia festa para mim, que vinha falar comigo e parecia se preocupar com meu estado mental e de saúde era meu cão."
            Lembrem -se sempre independente se você for demitido ou promovido, ter ganho na mega-sena ou ter perdido tudo. com certeza você ainda terá um fiel amigo, com aquela "murrinha", providencial para seu conforto e alegria apesar dos dias que vive.

Amizade Entre o Homem e o Cão

           Poucas coisas são tão inexplicáveis quanto a amizade que um cão tem com o seu proprietário. Uma coisa é certa, acima de qualquer problema que tenha ocorrido entre o dono e o seu cachorro, a fidelidade que existe nesta relação é de se espantar.
           Mesmo que em algum momento de desequilibrio ocorra um ato descontrolado por nossa parte (agredir o cão, gritar com ele ou qualaquer outra arrogância) não fará que o animal sinta raiva ou rancor do seu dono. Pode ate ter um certo "medo" ou ansiedade diante da nossa presença pós ocorrido este fato.
           Cães vivem o momento. Se estivermos equlibrados eles corresponderão a nossa energia posta a situação, sem pensarem em fatos ocorridos no passado.


          

A Responsabilidade Sobre os Nossos Cães

             Independente de como adquirimos o nosso cão, seja comprando, ganhando ou por adoção, somos responsáveis por toda e qualquer atitude e ações deles. Logo estamos sujeitos as leis e a opnião pública.
             Simplificando toda e qualquer explicação que poderiamos citar no inicio deste texto, podemos então dizer que os cachorros são "nossos filhos". Devemos dar alimentação, atenção, educação, saúde e toda e qualquer necessidade que eles possuam.
            A educação é uma responsabilidade nossa junto a sociedade e com nossos próprios pet`s. Não falo sobre uma "Educação Básica" (exercícios como; Junto, Senta e Deita) e sim sobre um modo de vida. De um equilibrio entre o proprietário e o seu cão, uma harmonia que vai acima de regras e do entendimento rudimentar que rodeia a relação entre humanos e os Cannis familiaris.
            Buscamos satisfazer todas as necessidades dos nossos bichanos e com absoluta certeza podemos falar que erramos pelo excesso. Erramos por nossa imensa paixão por eles, po desconhecimento de causa e até por crermos em afirmações errôneas e teorias de "achismos" que cerca esta relação entre essas duas espécies, humanos e cães. Damos caracteristicas humanas aos nossos caninos, virtudes e defeitos que só existem em nossa consciência. Quando dizemos que um animal é falso, mau carater ou invejoso antropomorfisamos o cão e esquecemos que eles somente reagem ao que acontece em sua volta em tempo real, ou seja, no presente.
           Para termos cães felizes e equilibrados somente precisamos de uma coisa tratá-los como cães.